Cana-de-açucar e tecnologia

Entre tudo aquilo que lemos pela internet um artigo sobre cana-de-acuçar me chamou a atenção, reproduzo abaixo afim de compartilhar com os leitores as várias possibilidades de uso da cana-de-açucar.

Alta tecnologia e aspectos sustentáveis
Esses diferenciais fazem da cana-de-açúcar uma referência global entre as fontes renováveis existentes do mundo

tos tecnológicos voltados para a cultura da cana-de-açúcar colocaram o Brasil na vanguarda do setor, com vantagens competitivas importantes. Reconhecida mundialmente por sua sustentabilidade e eficiência produtiva, a cana-de-açúcar brasileira é hoje um dos principais expoentes da consolidação da chamada economia de baixo carbono, almejada sem restrição por todos os continentes.

Ela tem o melhor índice de redução de emissões de gases de efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento global e mudanças climáticas. A emissão dos gases provenientes de todo seu ciclo de vida até a queima do etanol é até 84% inferior à gasolina. Na mesma comparação, a emissão do etanol de milho (EUA) é apenas 30% inferior à da gasolina e de álcool de beterraba (Europa), 40%.

Além disso, o cultivo da cana não apresenta impactos significativos sobre a agricultura. O Brasil utiliza apenas 1% de suas terras cultiváveis para a produção do etanol, destas, mais de 80% concentradas no sudeste brasileiro. E esse cultivo pode expandir ainda sobre uma extensa área de pastagens degradadas, sem concorrer com o plantio de alimentos.

Por fim, vale ressaltar que o cultivo da cana não possui qualquer impacto sobre a floresta amazônica. Além de apresentar condições climáticas inadequadas, a floresta amazônica está localizada a 2.500km de distância das regiões de plantio da cana. Não bastando, leis nacionais e regionais regulamentam o plantio e expansão das áreas dedicadas para cana-de-açúcar de forma a preservar o ecossistema existente.

Eficiência energética

É no balanço energético que a cana-de-açúcar demonstra larga superioridade. Dados do World Watch Institute mostram que o etanol da cana gera 9,3 unidades de energia renovável para cada unidade de energia fóssil consumida em sua produção. Com o milho (EUA), a energia renovável gerada pelo etanol produzido é de apenas 1,4 e com a beterraba (Europa), 2,0.3 Esta diferenciação da cana é alcançada em boa parte pelo fato das usinas brasileiras serem auto-suficientes em energia, utilizando co-produtos do próprio processo para geração de bio-energia. Além disso, a produtividade da cana também é maior frente às outras fontes renováveis. Na comparação, Cana-de-açúcar (Brasil) produz 6,5 mil litros de etanol/hectare, Milho (EUA), 4,2 mil l/hec e Beterraba (Europa), 5,5 mil l/hec.

A Braskem, como forma de reforçar o seu comprometimento com a cadeia produtiva da cana-de-açúcar, criou um código de conduta para seus fornecedores de etanol que define critérios de sustentabilidade, como cumprimento de diretrizes ambientais, respeito a biodiversidade, direitos humanos e trabalhistas.

Para mais informações sobre a cana-de-açúcar e o etanol, favor acessar: www.unica.com.br

  • Doornbosh and Steenblik, 2007. * theoretical yield, as presented by Word Watch Institute, 2006
  • Goldemberg, NIPE-Unicamp, IBGE, CTC, UNICA
  • Goldemberg/Macedo et al, 2008; World Watch Institute, 2006

Artigo original em: http://www.braskem.com.br/plasticoverde/canaacucar.html

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