A propaganda que Pelé não quis fazer

Duvido que alguém tenha tido sua imagem vinculada a produtos e empresas em mais oportunidades e em mais países do que eu.

A afirmação, aparentemente pretensiosa, foi dada em entrevista à revista “Isto é Dinheiro” por um personagem conhecido mundialmente.

E que tem um currículo de publicidades realmente extenso: Edson Arantes do Nascimento.

Desde que surgiu para o mundo nos gramados da Suécia em 1958, Pelé passou a ser alvo de empresas, interessadas em associar suas marcas ao Rei do futebol, que completa 70 anos no próximo sábado.

E que fez propaganda de quase tudo. De colchão, café, bola, banco, cartão de crédito, vitaminas e até remédio para disfunção erétil. Mas o melhor jogador de futebol de todos os tempos sempre se recusou a fazer anúncios de bebida alcóolicas.

Propostas não faltaram. Uma das primeiras foi feita logo em 58, por um amigo de seu pai, Dondinho. Que era diretor de uma usina de cana de açúcar. A oferta era para que o craque batizasse uma aguardente.

Era um ótimo cachê. Mas na hora H eu disse: pai, isso não é bom pra mim. Propaganda de pinga não pega bem – relembrou certa vez o Rei.

Mas a desistência não impediu que muitas garrafas da “Caninha Pelé” fossem distribuídas para o comércio. Com a imagem do adolescente, retratado com o terno usado na volta da Suécia, no rótulo.

Pelé conseguiu que a maioria das unidades fossem recolhidas. Mas algumas ’sobreviveram’ e viraram artigo de colecionador.

Fote: Globo.com

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